24/06/2011 ZH
Percebendo a contrariedade por parte de governistas, entidades de servidores coletam assinaturas para um documento que pede a retirada do regime de urgência das propostas. O requerimento já conta com 20 assinaturas – incluindo a do deputado Catarina Paladini (PSB).
– Acredito que o governo poderá recuar. Se for retirada a urgência, será possível incorporar sugestões tratadas em audiências públicas. Não queremos que a corda estoure no lado mais fraco – afirma ele.
Catarina ainda tenta convencer os outros dois colegas de bancada a engrossarem o coro pela retirada da urgência dos projetos. O parlamentar se preocupa, em especial, com a urgência na votação da proposta que limita o pagamento de precatórios de pequeno valor, as RPVs.
Diógenes Basegio (PDT) também defende a retirada da urgência. Já Gilmar Sossella (PDT) se diz preocupado com a constitucionalidade do projeto da previdência e pretende propor o aumento do limite para o pagamento dos pequenos precatórios de 1,5% (índice estipulado pelo governo) para 2%.
A líder do governo, Miriam Marroni (PT), declarou que se trata de uma “fabricação de boatos”:
– Eu não vi ninguém da base pedir a retirada. Há uma tentativa da oposição de construir esse cenário.