O Palácio do Planalto acredita que tem cerca de 275 votos, número com que já contava em maio do ano passado, e está convencido de que será possível convencer os cerca de 70 indecisos a votarem favoravelmente à reforma. Para que a proposta seja aprovada são necessários 308 votos.
O governo entende que deputados e senadores, durante o recesso, ao conversarem com os prefeitos e suas bases viram que a resistência à reforma já diminuiu muito e estão acreditando que a própria população vai pressionar os parlamentares.
O governo conta com a pressão de prefeitos e governadores, porque estes também estão com problemas de caixa, para ajudar convencer deputados e senadores.
Temer acredita que consegue virar a votação nesta semana e na próxima, antes do carnaval, para garantir a aprovação da PEC na semana após a festa popular. O presidente se reuniu ontem, por exemplo, com o líder do MDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (MDB-SP). Nos próximos dias, serão realizadas reuniões com todos os líderes.
O presidente Temer acha que é hora, por exemplo, de começar a pressionar o PSDB, por meio do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para que o partido entregue votos. O governo acha que consegue “arrancar uns 35” votos tucanos, da bancada de 47. No início da noite de ontem, Temer recebeu o senador Aécio Neves, que tem apoiado o Planalto na reforma. O governo sabe que, se não votar o texto em fevereiro, no máximo início de março, ficará praticamente impossível conseguir fazer passar a reforma.
Depois da “ofensiva de mídia” no fim de semana com entrevistas em rádio, emissoras de TV e jornal, o presidente Michel Temer concentrará as energias no “corpo a corpo” com parlamentares para tentar convencer os indecisos a aprovarem a reforma da Previdência em fevereiro. O Palácio do Planalto acredita que tem cerca de 275 votos, número com que já contava em maio do ano passado, e está convencido de que será possível convencer os cerca de 70 indecisos a votarem favoravelmente à reforma. Para que a proposta seja aprovada são necessários 308 votos.
O governo entende que deputados e senadores, durante o recesso, ao conversarem com os prefeitos e suas bases viram que a resistência à reforma já diminuiu muito e estão acreditando que a própria população vai pressionar os parlamentares.
O governo conta com a pressão de prefeitos e governadores, porque estes também estão com problemas de caixa, para ajudar convencer deputados e senadores.
Temer acredita que consegue virar a votação nesta semana e na próxima, antes do carnaval, para garantir a aprovação da PEC na semana após a festa popular. O presidente se reuniu ontem, por exemplo, com o líder do MDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (MDB-SP). Nos próximos dias, serão realizadas reuniões com todos os líderes.
O presidente Temer acha que é hora, por exemplo, de começar a pressionar o PSDB, por meio do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para que o partido entregue votos. O governo acha que consegue “arrancar uns 35” votos tucanos, da bancada de 47. No início da noite de ontem, Temer recebeu o senador Aécio Neves, que tem apoiado o Planalto na reforma. O governo sabe que, se não votar o texto em fevereiro, no máximo início de março, ficará praticamente impossível conseguir fazer passar a reforma.
++ Mudanças nas regras e crise aceleram pedidos de aposentadoria
Pesquisa. Ontem, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, usou o Twitter para antecipar o resultado de uma pesquisa Ibope, contratada pela Presidência da República, para avaliar a aceitação da reforma pela população. “Pesquisa Ibope, concluída ontem, mostra pela primeira vez que menos da metade dos entrevistados (44%) se dizem contrários à reforma da Previdência”, escreveu Moreira. Ele classificou a informação como “boa notícia”. A pesquisa, que não foi divulgada na íntegra, ouviu 2.002 pessoas entre os dias 25 e 29 em 140 municípios e mostra ainda que 63% dos entrevistados concordam que servidores públicos e funcionários privados devem ter as mesmas regras previdenciárias.