28/11/2017 Correio do Povo
A viabilidade da adesão ao Plano de Recuperação Fiscal, pauta exclusiva da comitiva gaúcha em Brasília, não visa apenas ampliar a capacidade de endividamento do Estado e garantir a carência de três anos, prorrogáveis por mais três, no pagamento das parcelas mensais da dívida com a União. A adesão dará fim a temor que vem tirando o sono de integrantes do governo: a possibilidade de derrubada, a qualquer momento, da liminar concedida pelo ministro do Supremo, Marco Aurélio Mello, que desde agosto desobrigou o Estado a pagar as parcelas da dívida. No caso de cassação da decisão, o Piratini terá de desembolsar os valores retroativos, o que representaria impacto, até dezembro, de menos R$ 800 milhões em caixa.